Rock


Rock and Roll (também escrito Rock’n’Roll) é um gênero de música que emergiu e se definiu como estilo musical no sul dos Estados Unidos durante a década de 50, rapidamente se espalhando pelo resto do mundo. Evoluiu mais tarde para diversos sub-géneros no que hoje é definido simplesmente como “rock”.

Actualmente, a palavra “rock and roll” tem diversos significados, seja para definir o rock tradicional ao estilo dos anos 50, ou para definir o rock surgido posteriormente, e até mesmo certas vertentes da música pop. Desde finais da década de 50 até meados dos anos 90 o rock foi provavelmente o estilo musical mais popular no mundo ocidental.

Os instrumentos mais comuns no rock’n’roll são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria, e muitas vezes um piano ou teclado, embora no início, o principal instrumento tenha sido o saxofone, posteriormente substituído pela guitarra no final dos anos 50.

Década de 50: Rebeldes bem vestidos

O rock n’ roll nasceu da mistura de 3 géneros musicais distintos da música americana, são eles: Blues, Country e Jazz

Estilos de Rock:

  • Rockabilly: Conhecido como country-soul, foi o estilo de rock de Carl Perkins, Gene Vincent, Eddie Cochran, Johnny Burnette e Dorsey Burnette.
  • Country rock: é conhecido também como o lado “caipira” do rock. É bem parecido com o Rockabilly, e as suas maiores estrelas foram Bill Halley, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash e Bob Luman.
  • High-School rock: Um estilo de rock racista. Este veio para substituir a música negra.
  • Classic rock: Esse tipo de rock é uma mistura de vários outros tipos de músicas sejam elas rock n’ roll ou não. Os seus maiores representantes foram Elvis Presley, Chuck Berry, Bo Diddley.
  • Northern Band Rock’n’roll: Espécie de versão com guitarra das big bands de Kansas. O maior nome do estilo era Bill Haley.
  • New Orleans Dance Blues: Género em que predominavam baladas, tendo o piano como instrumento principal. Little Richard e Fats Domino destacaram-se.
  • Memphis Country Rock: Conhecido também como Rockabilly, era basicamente música caipira “branca”, tocada com guitarra eléctrica. A gravadora Sun, que descobriu Elvis era a principal desse tipo.
  • Chicago R&B (rhythm and blues): É basicamente uma versão negra do rockabilly, que tinha Chuck Berry e Bo Diddley como mestres.
  • Grupos Vocais Sem instrumentos, podem ser comparados às “boys bands” de atualmente. Eram bandas em que era usado somente a voz, sem instrumentos. Frankie Lymon and the Teenagers era o grande sucesso da época.

Década de 60: Drogas, genialidade e atitude.

 

Festival de Woodstock em 1969.

 

Festival de Woodstock em 1969.

Momento mais popular e prolífero do rock, trazia as idéias de quem tinha visto o rock surgir e de quem não havia conseguido sucesso na década anterior. O movimento anti-guerra e as drogas, combinados, deram origem ao pensamento dessa década.

  • Psicodelismo/Acid rock: O acid rock buscava reproduzir os efeitos da maconha e do LSD usando distorções, pedais de efeito, teclados, escalas hindus ou muito volume. Os principais nomes do acid rock foram os grupos The Doors, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Love e Jimi Hendrix. No psicodelismo, pressupõe-se que não seja necessário tomar ácido para fazer acid rock, bastando usar distorção e efeitos “viajantes”.
  • Rock experimental: Um rock que misturava elementos de vários estilos musicais associados ao rock ou não. Costuma ser confundido com o progressivo e/ou psicodélico, embora rock experimental seja a melhor denominação. Caracteriza-se pela complexidade musical, menor que a do rock progressivo, mas ainda assim elevada. Beatles(fase final), Iron Butterfly, Jimi Hendrix, Frank Zappa e vários outros encaixam-se nessa categoria.
  • Rock progressivo: Músicas de longa duração, desde os quatro minutos até os discos de uma única faixa; utilização e apropriação de elementos de vários estilos não comumente associados ao rock: a música folclórica (do país da banda em questão), o jazz, a música erudita, o blues, etc. Exemplos mais ilustres: Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palmer, Pink Floyd e King Crimson, bem como o Rush em meados dos anos 70 e o Marillion nos anos 80. Marcantes na evolução do rock nos anos 60 foram os festivais de música, como o de Woodstock em que se apresentaram nomes como Jimi Hendrix e Santana e o de Monterey, que teve a presença de Janis Joplin. No Brasil, essa evolução do rock surgiu com A Bolha em 1965.
  • Surf music: Com pegadas fortes e distorcidas, e com traço principal o reverb (eco). Muitas das bandas são apenas instrumentais, podendo haver apenas o Baixo. Considerar as banda Los Straitjackets, e no Brasil Retrofoguetes. É importante não confundir Surf music com Surf rock, onde temos os Beach Boys e The Ventures.
  • Ópera rock: Estilo de rock que conta histórias com muitos minutos. As óperas mais famosas incluem Tommy e Quadrophenia, do The Who, Arthur, do The Kinks, S.F. Sorrow, do The Pretty Things, The Wall, do Pink Floyd e The Celebration Of The Lizard King do The Doors
  • Garage rock: Para estes roqueiros, celebridade e muita grana importavam ainda menos que sofisticação musical, qualquer um pode fazer rock de garagem, basta ter instrumentos, saber três acordes ou marcar um 4/4 e uma garagem ou quarto. É também conhecido como proto-punk, já que o punk foi inspirado nesse estilo. O estilo é conhecido, basicamente, pelas composições “Wild Thing”, da banda inglesa The Troggs, e “Leader of the Pack”, das americanas The Shangri-Las.
  • Blues rock: Esse estilo de rock contém extrema influência de blues, Rolling Stones, Janis Joplin, Doors, Cream e The Who são os precursores. Deu origem ao hard rock. Considerado por muitos um estilo purista.
  • Iê-Iê-Iê: o rock´n´roll brasileiro era chamado de iê-iê-iê, por influência da “expressão ” Yeah, yeah yeah, presente em músicas dos Bealtes(como She Loves You). O rock brasileiro tinha como influências estadunidenses e inglesas, dependendo do artista/ Banda. Os principais roqueiros brasileiros do período são Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Década de 70: Rebeldia e salto alto

No final da década de 60 houve um retorno a um rock mais direto e primitivo, como uma resposta daqueles que não gostavam da psicodelia, sendo que como resultado a psicodelia sumiu, deixando somente o seu “filho”: o rock progressivo.

  • Hard rock: O estilo que marcou esta década combinava perfeitamente a modernidade do alcançada com o rock e o clássico, além de estilos como blues e jazz. As bandas conhecidas como a tríade que deram início ao movimento foram: Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple (para cujo estilo foi cunhado o termo heavy metal, para fins de definição), mas nomes como AC/DC, Aerosmith, KISS, Queen, Rainbow, Whitesnake, Grand Funk Railroad, Blue Cheer, Scorpions e Van Halen também acompanharam o estilo.
  • Glam rock: Rock com purpurina e salto alto, os nomes mais conhecidos internacionalmente são: New York Dolls, Gary Glitter, T-Rex, David Bowie, Roxy Music, Slade, Heart etc. No Brasil o grande representante do Glam Rock foi o grupo Secos & Molhados, que surgiu nos anos 70.
  • Punk rock: O punk rock foi o estilo que surgiu no final dos anos 70, quando o rock estava sofrendo um momento de impopularidade e as apresentações ao vivo não estavam fazendo muito sucesso. Pregava o jeito “eu não sei tocar mas vou aprender ao vivo mesmo” de fazer música, em direta oposição ao som extremamente esmerado do progressivo. Defendia a rebeldia e de certa forma herdou do rock a crítica social. Como principais nomes podem ser citados: Iggy Pop & The Stooges (os primeiros a delinear a sonoridade punk, ainda no final da década de 60),The Troggs, Sex Pistols, The Clash, Television, Ramones, Bad Religion, entre outros.

Década de 80: Peso, atitude e comercialização

  • Hard Rock: Essa foi sem dúvida a década Guns N’ Roses, a banda mais conhecida do mundo. Quem diria que o Guns N’ Roses, que abria show para o Aerosmith no início de 1987, iria chegar onde chegou. No final deste mesmo ano, Guns já era a atração principal da turnê do Aerosmith com tanta popularidade que a banda conseguiu.

O Guns é uma das bandas que mais venderam em todos os tempos, foram 40 milhões de álbuns somente nos EUA, totalizando mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo de acordo com a revista Times, e detém o título de maiores vencedores do Grammy Awards, recebendo por 4 vezes o prêmio de artista do ano.

O álbum da banda mais conhecido e de maior sucesso foi Appetite for Destruction (1987) que vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo o mundo.

  • New wave: É um intermediário entre o pop e o punk. Recebeu também influências da disco music e dos ritmos jamaicanos reggae e ska. Seus principais nomes foram: B-52´s, Talking Heads, The Police, Duran Duran dentre outros

 

Iron Maiden em concerto.

 

Iron Maiden em concerto.

  • Heavy metal: Também conhecido como New Wave of British Heavy Metal, baseado no hard rock, já existiam músicas e bandas de heavy metal na década anterior, como Judas Priest e Motörhead, mas foi nos anos 80 que surgiu a qualidade musical e destreza de seus músicos. As músicas tem velocidade em riffs e solos,.Entre os exemplos citam-se Ronnie James Dio, considerado a “Voz do Metal”, Iron Maiden, Judas Priest, Motörhead, Saxon, Accept, entre vários outros em suas subdivisões.
  • Garage Rock Revival: Assim como nos anos 60, o estilo tambem era garageiro e underground, a unica diferenca foi o uso da guitarra fuzz em massa, causando um estrago no som, e as letras, que geralmente abordavam filmes de terrores etc e tal.

Uma das percussoras do Garage Rock Revival é a banda Fuzztones.

  • Thrash metal: O thrash metal é um estilo musical caracterizado por um ritmo acentuadamente mais rápido do que o heavy metal, porém usualmente com uma bateria mais estática, com menos repiques. As letras são usualmente gritadas pelos vocalistas, numa espécie de tentativa de se adequar aos temas violentos por elas retratadas. Entre os exemplos citam-se Metallica (primeiros trabalhos), Megadeth, Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax, Pantera e Sepultura.
  • Black metal:Influenciado pelo thrash metal (vide acima). O black metal é um sub-gênero do heavy metal com vocais guturais e os instrumentos muito mais pesados (além de passagens características de música erudita, em alguns casos), suas músicas falam contra religiões monoteístas e falam sobre satanismo e paganismo. Entre os exemplos citam-se Venom (precursores do estilo, que foi batizado a partir do disco desta banda lançado em 1982), Mercyful Fate, Mayhem, Celtic Frost, Hellhammer e Burzum.
  • Death metal: O death metal possui algumas semelhanças com o black metal mas é mais técnico, mais veloz e não critica com tanta intensidade as religiões, a maior parte de suas letras fala sobre morte, violência e niilismo. Entre os exemplos citam-se Death, Morbid Angel, Possessed, Obituary, Cannibal Corpse, Carcass, Brujeria e Napalm Death.
  • Post-punk: mais intelectualizado e intimista que o punk rock, o pós-punk se caracteriza pelas letras existencialistas e pessimistas, o ênfase no baixo e na bateria e as influências do art rock, do proto-punk e do krautrock. Muitas vezes confundido pelo senso comum com o rock gótico, há muitas diferenças entre ambos, tanto na estética visual, nas opiniões filosóficas e na sonoridade – apenas duas bandas do estilo podem ser consideradas ‘góticas’, mas apenas no visual e nas letras de fases específicas (início dos anos 80): The Cure e Siouxsie & The Banshees, sendo que ambas, anos mais tarde, tenderiam musicalmente para a new wave e/ou para o electro pop. As principais bandas do post-punk são Joy Division, Public Image Limited, The Cure, Siouxsie & the Banshees, Echo & the Bunnymen, The Fall, Gang of Four, Jesus and Mary Chain e The Smiths.
  • Gothic Rock: Em música, chama-se de gótico, em geral, o rock dançante, de predominância de tons menores. Freqüentemente trata de passagens tristes e melancólicas em suas letras. Outra característica do gótico é o uso de aparatos de música eletrônica. Exemplos: Bauhaus, Alien Sex Friend, Christian Death, Sisters of Mercy e The Birthday Party. Há muito confusão por parte dos ouvintes de Gothic Metal, que tem pouca relação com o Gothic Rock.
  • Gothic metal: Esse estilo veio com algumas caracteristicas do Gothic Rock: passagens tristes, melancólicas em suas letras e uso de aparatos de música eletrônica. Seu diferencial foi o acréscimo de elementos eruditos como pianos, violinos e vocais liricos. O estilo teve influência do Black metal como vocais guturais, maquiagem, vestimentas sem falar na distorção das guitarras. Exemplos Padaise Lost, Type O Negative, Tristania, Sirenia, Theatre of Tragedy, The Sins of Thy Beloved e Silent Cry.
  • Hardcore: Dead Kennedys, Discharge e Exploited são apenas alguns dos mais mundialmente queridos desta variante do punk, muito mais barulhenta e politicamente orientada (por isso denominada por alguns de “anarco-punk”). No Brasil Replicantes, Ratos de Porão e Olho Seco são as mais conhecidas pelo grande público.
  • Rock brasileiro: Artistas e bandas como Legião Urbana liderada pelo cantor e compositor Renato Russo, além de Cazuza e Raul Seixas que explodiram no Brasil com seu Rock e suas idéias. Como músicas muito mais ricas tanto com letras e melodias muito bem elaboradas essa geração dos Anos 80 foi a maior que o Brasil já teve, e se tivesse se expandido para o mundo inteiro seus grandes nomes fariam mais sucesso que outros artistas internacionais. Alguns destes expoentes foram: Mutantes, Made In Brazil, Patrulha do Espaço, Secos e Molhados, Casa das Máquinas, O Terço, 14 bis , Lobão,Ira!que teve e tem o maior guitarrista do Brasil (Edgard Scandurra), Os Paralamas do Sucesso(que tem o maior baterista do Brasil ( João Barone), Titãs(Formado por 8 integrantes a banda se mostrou uma das mais intelectuais em suas letras), RPM(Foi a banda que mais lotou Shows e vendeu discos dos anos 80) , Fausto Fawcett e Os Robôs Efêmeros, Engenheiros do Hawaii(Atualmente uma das melhores bandas nacionais) , Camisa de Vênus, Plebe Rude, 365, Capital Inicial, Barão Vermelho, Blitz, Lulu Santos, Catedral e Kid Abelha.

Década de 90: A rebeldia volta, mas morre

 

Saul Hudson (Slash), guitarrista do Velvet Revolver em concerto.

 

Saul Hudson (Slash), guitarrista do Velvet Revolver em concerto.

  • Britpop: algumas bandas inglesas, que por possuírem uma estética similar, embora sem representar um movimento unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta denominação grupos pop como Blur e Oasis assim como grupos menos comerciais como Pulp, Suede, The Stone Roses e Supergrass.
  • Grunge: este estilo se assemelha ao punk, mas o grunge tem um cuidado menor na polidez do som (daí o nome do estilo: grunge é um adjetivo em inglês que tem um significado próximo a “sujo”) e letras relacionadas com depressão e angustia. Grandes nomes desse estilo foram: Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, Mudhoney, Screaming Trees e Stone Temple Pilots. O Foo Fighters, embora originado deste movimento, demonstra uma maior polidez em sua sonoridade, não sendo portanto comumente categorizado como grunge.
  • Riot grrrl: A grosso modo, uma versão feminina do grunge, porém com letras que deixam transparecer o ativismo pela causa feminista. Suas representantes incluem L7, Bikini Kill, Babes in Toyland e Bratmobile.
  • Neo-Psicodelismo: os ideais de paz e amor são retomados, mas sem a ingenuidade dos anos 60. Exemplo de bandas: U2 (oriundo do movimento pós-punk do início da década de 80), Smashing Pumpkins, Cake, R.E.M., entre outros.
  • Funk metal: Inspirado no balanço “funky” misturado a outras vertentes como o “Heavy Metal”, o funk metal tomou forma nos anos 90, principalmente por causa de: Red Hot Chili Peppers, Living Colour, Faith No More e Rage Against the Machine.
  • Metal melódico: Uma vertente do Heavy Metal com muita técnica por parte de seus músicos, é uma das vertentes mais trabalhadas do Heavy Metal, tanto por parte dos vocalistas como dos instrumentistas. Bandas como Angra, Blind Guardian, Hammerfall, Rhapsody e Helloween são algumas das mais populares. A nomenclatura Metal melódico, apesar de incorreta, é bastante difundida no Brasil, engoblando bandas de Power Metal, geralmente com elementos de música clássica nas composições.
  • Prog Metal: Aliando o peso do heavy metal à psicodelia do rock progressivo, algumas bandas deste estilo fazem de seus membros referências para os entusiastas do heavy metal e, em alguns casos, do rock de uma forma geral. O exemplo mais proeminente é o Dream Theater, cujos integrantes são cultuados por seu talento (como o guitarrista John Petrucci, o tecladista Jordan Rudess e o baterista Mike Portnoy). Outros exemplos de bandas neste estilo incluem, Savatage, Evergrey.
  • Indie-Rock: Bandas de garagem que participam do circuito “independente”, fora do mainstream, como Radiohead, Pixies, The Strokes, White Stripes, Coldplay, Travis e Belle & Sebastian, além de algumas bandas britpop.
  • New metal: Também conhecido como nu-metal, é caracterizado por bandas que misturam outros estilos musicais em suas composição, notadamente rap ou música eletrônica. Por conta disso, é ignorado pelos entusiastas puristas de heavy metal. Bandas deste estilo incluem Slipknot, Korn, Static-x, Limp Bizkit, Linkin Park, Adema e Deftones. Alguns atribuem a origem do estilo ao funk metal, enquanto outros remetem à sonoridade adotada pelo Pantera a partir do seu quinto disco, Cowboys From Hell (91).
  • Metal industrial: Também faz uso de música eletrônica em conjunção com o rock, mas ao contrário do new metal, praticamente não há elementos sonoros de rap. Exemplos incluem Marilyn Manson, Rammstein, Fear Factory, Ministry, Nine Inch Nails e Rob Zombie.
  • Pop punk: Estilo vindo da mistura entre o punk rock original, straight edge e grunge, cujas composições retratam, antes de tudo, a descompromissada vida adolescente, embora isto não seja uma constante. Grupos que se consagraram neste estilo incluem Green Day, Blink-182, Sum 41 e Offspring (esta ultima, a mais enraizada no hardcore).
  • Visual Kei: Estilo originado no Japão que combina diversos estilos como Gótico, Punk, Metal, Ska, Pop Rock, etc, de uma maneira muito peculiar, apresentado sob uma imagem carregada e andrógina. Alguns representantes: X Japan, Luna Sea, Glay, Dir en grey, L’Arc~en~Ciel e Malice Mizer. Apesar de ser geralmente considerada como rock, o Visual Kei é caracterizado pela linha visual mais do que a consistência musical, tendo muito mais liberdade de experimentação do que outros estilos (um álbum da banda pode ter uma sonoridade lembrando o Metal melódico, enquanto o próximo álbum pode ter a sonoridade de bandas de New Metal).

Década de 2000: A esquizofrenia criativa

 

Jesse Hughes (The Devil), l�der do Eagles of Death Metal, promessa do novo rock.

 

Jesse Hughes (The Devil), líder do Eagles of Death Metal, promessa do novo rock.

Com o Pop dominando as paradas, o rock parecia ter perdido a força. No entanto uma nova vertente do estilo, mais consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do ideal do “rock’n’roll” que insiste em não morrer. Grupos com influências diversas se dividiram entre aqueles que eram excessivamente influênciados por outros estilos de música e aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos. Tendo em comum, porém a aceitação da heterogeneidade e a exaltação da história trilhada pelo rock até então, motivo pelo qual muitas das bandas surgidas nessa época serem acusadas de apenas “requentar” fórmulas já expostas por outras bandas.

Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes. Porém o título de “salvadora do rock” é impreciso uma vez que a banda não se impôs como um novo paradigma. No entanto, trouxe a tona o hábito, por parte da mídia e do marketing, de eleger aquele que deveria segurar as rédeas do meio cultural do rock, o que eventualmente acaba não acontecendo.

Mas não foram só os Strokes que viraram queridinhos da mídia: The Vines, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes tambem foram chamados de “the next big thing”, tendo, no entanto, apenas uma importância módica na cultura pop.

No outro lado da questão, algumas bandas surgiram e/ou se estabeleceram distante de círculos hypados dos jornais de Londres e das pistas de dança modernosas. Algumas delas são: Queens of the Stone Age e The Mars Volta.

Indie Rock: O indie rock dessa decada (que se afastou completamente da proposta original de rotular bandas auto-produzidas) sao marcadas pelo revivalismo dos anos 80, teclados, guitarras angulares e batidas dancantes, uma mistura de tudo que ocorreu na decada dos 80: Gang Of Four, Blondie, Joy Division. Alguns exemplos desse estilo: Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs etc.

Electro-Rock: Um dos estilos mais originais da decada. o Electro-Rock tem como principal caracteristica, obviamente a mistura da musica eletronica com o rock. Apesar de ja existir esse estilo, ele ganhou massificacao nesta decada.

O estilo se dividiu em varios como o Disco Punk (a mistura de batidas da era disco com o punk do anos 70) e a New Rave, um estilo de Electro-Rock que comecou em Londres e tem como percussores as bandas: Klaxons e Shitdisco. A New Rave tem como maior caracteristica a mistura do punk rock, funk e samples de musica eletronica.

Post rock: é um estilo de rock oriundo do início dos anos 90, quando algumas bandas iniciaram uma ousada proposta de unir elementos do rock alternativo com o rock progressivo. Slint foi considerada a banda precursora do estilo.

Emocore: abreviação de Emotional Harcore, explodiu entre 2004 e 2005. Gerado a partir do pop punk, esse estilo se caracteriza pelas músicas emotivas, um publico mais jovem, o que reflete na imagem das bandas e artistas representativos do estilo: Good Charlotte, Simple Plan e Fall Out Boy no cenário internacional, eFresno, Hateen, ForFun e NxZero no Brasil. Assim como o new metal em relação ao heavy metal tradicional, o estilo emo é consistentemente renegado por punks puristas, devido à noção de “atitude” pregada pelo emo, em alguns pontos oposta à original.

Dire Straits – Calling Elvis

Ozzy Osbourne – I Just Want You

Ozzy Osbourne – Mr. Crowley

Incomparável OZZY

Sabbath Bloody Sabbath

Focus – Hocus Pocus – ao vivo em 1973


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O rock progressivo (também abreviado por prog rock ou prog) é um ambicioso, eclético e muitas vezes grandioso estilo de música rock que apareceu nos fins da década de 1960 principalmente na Inglaterra, atingindo o pico da sua popularidade no princípio da década de 1970, mas que até hoje continua a ser ouvido. O rock progressivo foi um movimento principalmente europeu que bebeu as suas principais influências na música clássica e no jazz fusion, em contraste com o rock estadunidense historicamente influenciado pelo rhythm and blues e pela música country. Ao longo dos anos apareceram muitos sub-géneros deste estilo tais como o rock sinfônico, o space rock, o krautrock, o R.I.O e o metal progressivo. Praticamente todos os países desenvolveram músicos ou agrupamentos musicais voltados a esse género, e uma boa dose de músicas típicas regionalmente também se inseriu no estilo.

Seus fãs admiram o estilo pela sua complexidade, que requer um alto grau de virtuosismo por parte dos intérpretes. A crítica muitas vezes (amplamente após o surgimento do punk rock) troça do género por ser demasiado pomposo e complacente. Isto deve-se ao facto de que ao contrário de outros estilos musicais consistentes como a música country ou o hip hop, o rock progressivo é difícil de definir de um modo conclusivo. Robert Fripp líder dos King Crimson chegou a mostrar de viva voz o seu desdém pelo termo.

As principais características do rock progressivo incluem:

Elementos essenciais

  • Composições longas, por vezes atingindo os 20 minutos, com melodias complexas e harmonias que requerem uma audição repetida por forma a compreendê-las. Estas são muitas vezes chamadas de épicos e são a melhor aproximação do género à música clássica. Um bom exemplo dos primeiros foi a peça de 23 minutos “Echoes” dos Pink Floyd. Outros exemplos famosos são: “Close to the Edge” dos Yes com 18 minutos, “A Change Of Seasons”, com 23 minutos e “Six Degrees of Inner Turbulence”, com 42 minutos(dividida em 8 sessões, tambem chamados “Atos”), ambas do Dream Theater e “Supper’s Ready” dos Genesis com 23 minutos, além do álbum de uma só música, do Jethro Tull, Thick as a brick, “Eruption” Focus com 23 minutos. No Brasil temos “1974” do O Terço com 13 minutos e “Luares” do Palma com 15 minutos.

Mais recentemente encontram-se exemplos extremos: “Light of Day, Day of Darkness” dos Green Carnation com 60 minutos e “Garden of Dreams” dos The Flower Kings com 64 minutos, embora dividido em 18 secções.

  • Letras complexas e que expressam por narrativas impenetráveis tocando temas como a ficção científica, a fantasia, a religião, a guerra, o amor, a loucura e a história. Para além disso e reportando aos anos 1970 muitas bandas progressivas (principalmente alemãs) usavam letras com cariz político (de esquerda) e preocupações sociais. Apesar de estas características poderem ser bastante comuns em muitas bandas deste estilo, o factor “letras” não pode ser utilizado para definir o rock progressivo. Muitas das grandes músicas no rock progressivo são instrumentais.
  • Álbuns conceptuais, nos quais o tema ou história é explorado ao longo de todo o álbum, tornando-se um concpetual do estilo ópera rock se seguir uma história. Nos dias do vinil normalmente eram usados álbuns duplos com capas com gráficos bastante sugestivos e muito completas. Exemplos famosos disso incluem: The Lamb Lies Down on Broadway dos Genesis, Tales From Topographic Oceans dos Yes, Dark side of the Moon e The wall dos Pink Floyd, e mais recentemente Metropolis, Pt. 2: Scenes From A Memory dos Dream Theater ou Snow dos Spock’s Beard.
  • Vocalizações pouco usuais e uso harmonias vocais múltiplas: Magma, Robert Wyatt e Gentle Giant.
  • Uso proeminente de instrumentos electrónicos, particularmente de teclados como órgão hammond, piano, mellotron, sintetizadores Moog (moog modular e minimoog) e sintetizadores ARP, em adição à combinação usual do rock de guitarra, baixo e bateria. Além disso, instrumentos pouco ligados à estética rock, como a flauta (o mais utilizado destes), o violoncelo, bandolim, trompete e corne inglês. A busca de novos timbres e novos padrões sonoros, conseguidos naturalmente através desses instrumentos ou tratados em estúdios, também sempre foi uma obsessão de seus músicos e admiradores, ávidos por atingirem (e arrombarem) as portas da percepção sonora.
  • O uso de síncope, pouco usuais ritmações, escalas musicais ou sintonias sonoras. Algumas peças usam múltiplas time signatures e tempos muitas vezes sobrepostos. O início de Close To The Edge dos YES é um exemplo claro de poliritmia. Os King Crimson combinaram muitas vezes muitos deste elementos na mesma música. Muitas das músicas do Rush são em parte ou completamente na métrica de 7/8. “Dance of eternity” do Dream Theater, é extremamente difícil de tocar, tendo mudanças de escala numa sequência de 5/8-5/8-7/8-5/8-7/8-5/8-5/8-7/8.
  • Enormes solos de praticamente todos os instrumentos, expressamente para demonstrar o virtuosismo dos músicos, sendo esta o tipo de actuação que contribuiu para a fama de intérpretes como os teclistas Rick Wakeman e Keith Emerson, o baterista Neil Peart e o baterista Carl Palmer.
  • Inclusão de peças clássicas nos álbuns. Os Yes, por exemplo, começavam os seus concertos com um excerto gravado de “Firebird suite” de Igor Stravinsky e os Emerson Lake and Palmer tocavam arranjos de peças de Aaron Copland, Bela Bartok, Modest Mussorgsky, Sergei Prokofiev, Leoš Janáček e Alberto Ginastera, e muitas vezes misturavam partes extensas de peças de Johann Sebastian Bach. Os Marillion começaram concertos com “La Gazza Ladra” de Gioacchino Rossini e deram esse nome ao seu terceiro álbum ao vivo. Os Symphony X inspiraram-se em e incluíram peças de Ludwig van Beethoven, Gustav Holst e Wolfgang Amadeus Mozart. Os Emerson Lake and Palmer chegaram mesmo ao ponto de tocar clássicos. Pictures at an exibition é o melhor exemplo disso, sendo uma peça de Mussorgsky à qual foi dada um arranjo rock, e acrescentada letras e músicas compostas pelos intérpretes. Outros exemplo são “The Barbarian” (um arranjo para piano da peça “Allegro Bárbaro” de Bela Bartok e “Knife edge” (um arranjo com letra da “Sinfonietta” de Leos Janacek em conjunto com “French suite em Ré menor de Bach. Os Renaissance, os OMEGA e diversas outras bandas costumavam inserir trechos de peças barrocas como a “Toccata e Fuga em Ré menor BWV 565” de Bach.
  • Degustação do som. Tinha uma coisa no progressivo que podemos chamar de “degustação do som”, não apenas da melodia. Muitas frases musicais eram dependentes de como o som se propagava, se desenvolvia. Havia muito espaço para a apreciação dos sons inovadores desenvolvidos nos sintetizadores. Fazia-se música para a apreciação do comportamento do filtro de ressonância e de outros aspectos interessante presentes nos sintetizadores. O som era mais “artesanal”. Esculpidos com grande maestria pelos pioneiros do género.

Modelos de composição

As composições do rock progressivo muitas vezes seguem estes modelos de “suite”:

  • A forma de uma peça que é sub-dividida em várias à maneira da música clássica. Um bom exemplo disso é “Close to the edge” e “And You And I” do Yes no álbum Close to the Edge, que são divididas em quatro partes, ou “Shine on You Crazy Diamond” do Pink Floyd, dividida em nove partes. Outros exemplos mais recentes do metal progressivo são “A Change of Seasons” (do álbum homônimo) e “Octavarium” (do álbum homônimo) do Dream Theater, que é dividida em sete e oito partes respectivamente e “Through the Looking Glass” (três partes), “The Divine Wings of Tragedy” (sete partes) e “The Odyssey” (sete partes) do Symphony X.
  • Composição feita de várias peças, estilo “manta de retalhos”. Bons exemplo são: “Supper’s ready” dos Genesis no álbum Foxtrot e o álbum Thick as a Brick do Jethro Tull.
  • Uma peça que permite o desenvolvimento musical em progressões ou variações à maneira de um bolero. “Abbadon’s Bolero” do trio Emerson, Lake & Palmer, “King Kong” do álbum Uncle meat de Frank Zappa é um bom exemplo.

Anos 1960: os precursores

O rock progressivo nasceu de uma variedade de influências musicais do final da década de 1960, particulamente no Reino Unido. Entre outros desenvolvimentos, os Beatles e outras bandas de rock psicodélico começaram a combinar o rock and roll tradicional com instrumentos da música clássica e ocidental. Os primeiros trabalhos de Pink Floyd e Frank Zappa já mostravam certos elementos do estilo. A composição “Beck’s Bolero”, de Jeff Beck e Jimmy Page em 1966, é um retrabalho de “Bolero” do compositor francês Maurice Ravel. A cena psicodélica continuou o constante experimentalismo, começando peças bastante longas, apesar de geralmente sem tanto tratamento quanto à estrutura da obra (como por exemplo em “In-A-Gadda-Da-Vida” de Iron Butterfly).

Pioneiros alemães da música eletrônica como Tangerine Dream introduziram o uso de sintetizadores e outros efeitos em suas composições, geralmente em álbuns puramente instrumentais. Em meados da década de 1960 o The Who também lançou álbuns conceituais e opera rocks, apesar de ser baseado principalmente na improvisação do blues, assim como feito por outras bandas contemporâneas tais como Cream e Led Zeppelin.

Anos 1970: nascimento, auge e queda

 

Yes em concerto, 1977

 

Yes em concerto, 1977

Bandas tidas como referência do rock progressivo incluem The Nice e Soft Machine, e apesar das origens terem sido formadas em meados da década de 1960 foi somente em 1969 que a cena estaria se formando concretamente, como evidenciado pela aparição de King Crimson em fevereiro desse mesmo ano. A banda foi seguida rapidamente de outras bandas do Reino Unido incluindo Yes, Genesis, Pink Floyd, Emerson Lake and Palmer e Jethro Tull. Exceto pelo ELP, tais bandas começaram suas carreiras antes do King Crimson, mas mudaram o curso de sua música consideravelmente após o lançamento do álbum In the Court of the Crimson King. A mudança do som do Pink Floyd também foi reflexo da saída de Syd Barrett, o maior compositor da banda entre 1965 e 1967.

O rock progressivo ganhou seu momento quando os fãs de rock estavam em desilusão com o movimento hippie, movendo-se da música popular sorridente da década de 1960 para temas mais complexos e obscuros, motivando a reflexão. O álbum Trespass do Genesis inclui a canção “The Knife”, que retrata um demagogo violento, e “Stagnation”, que retrata um sobrevivente de um ataque nuclear. O Van der Graaf Generator também abordava temas existenciais que relacionavam-se como o niilismo.

O estilo foi especialmente popular na Europa e em partes da América Latina. Várias bandas fora do Reino Unido que seguiram a trajetória dos britânicos foram o Premiata Forneria Marconi, Area, Banco del Mutuo Soccorso e Le Orme da Itália, além de Ange e Magma da França. A cena italiana foi posteriormente categorizada como rock sinfônico italiano. A Alemanha também produziu uma cena progressiva significante, geralmente referida como Krautrock. No Brasil, Os Mutantes combinaram elementos da música brasileira, rock psicodélico e outros sons experimentais para criar um som nada ortodoxo, com letras inspiradas pela fantasia, literatura e história.

Um grande elemento de vanguarda e contra-cultura é associado com o rock progressivo. durante a década de 1970 Chris Cutler do Henry Cow ajudou a formar um grupo de artistas referidos como Rock in Opposition, cuja proposta era essencialmente criar um movimento contra a atual indústria da música. Os membros originais incluiam diversos grupos tais como Henry Cow, Samla Mammas Manna, Univers Zéro, Etron Fou Leloublan, Stormy Six, Art Zoyd, Art Bears e Aqsak Maboul.

Fãs e especialistas possuem maneiras divergentes de categorizar as diversas ramificações do rock progressivo na década de 1970. A Cena Canterbury pode ser considerada um sub-gênero do rock progressivo, apesar de ser muito mais direcionado ao jazz fusion. Outras bandas tomaram uma direção mais comercial, incluindo Renaissance, Queen e Electric Light Orchestra, e são algumas vezes categorizadas como rock progressivo. Através do tempo, bandas como Led Zeppelin e Supertramp também incorporaram elementos não usuais em seu som tais como quebras de tempo e longas composições.

 

O Rush foi uma banda não européia muito bem sucedida com influências do gênero

 

O Rush foi uma banda não européia muito bem sucedida com influências do gênero

A popularidade do gênero atingiu seu auge em meados da década de 1970, quando os artistas regularmente atingiam o topo das paradas na Inglaterra e Estados Unidos. Nessa época começaram então a surgir bandas estadunidenses como Kansas e Styx, que apesar de existirem desde o começo dos anos 70, tornaram-se sucesso comercial após o vinda do rock progressivo às Américas. A banda de Toronto, Rush, também foi muito bem sucedida fazendo um hard rock com influências progressivas, com uma seqüência de álbuns de sucesso desde meados da década de 1970 até atualmente.

Com o advento do punk rock no final da década de 1970 as opiniões da crítica na Inglaterra voltaram-se ao estilo mais simples e agressivo de rock, com as bandas progressivas sendo consideradas pretensiosas e exageradas em demasiado, terminado com o reinado de um dos estilos mais liderantes do rock.[1][2] Tal desenvolvimento é visto freqüentemente como parte de uma mudança geral na música popular, assim como o funk e soul foram subsituídos pela música disco e o jazz ameno ganhou popularidade sobre o jazz fusion. Apesar disso, algumas bandas estabelecidas ainda possuíam ampla base de fãs, como Rush, Genesis, Yes e Pink Floyd, e continuaram regularmente no topo de paradas e realizando grandes turnês. Em torno de 1979, é geralmente considerado que o punk rock evoluiu para o New Wave, e na mesma época o Pink Floyd lançou The Wall, um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.

Anos 1980: o rock neoprogressivo

Os princípios dos anos 1980 assistiram ao revivalismo do género, através de bandas como os Marillion, IQ, Pendragon e Pallas. Os grupos que apareceram nesta altura são por vezes chamados de “neoprogressivos”. Foram amplamente inspirados pelo rock progressivo, mas também incorporaram fortemente elementos do new wave. É caracterizado pela música dinânica, com grande presença de solos tanto de guitarra quanto de teclado. Por esta altura alguns dos grupos leais ao rock progressivo mudaram a sua direcção musical, simplificando as suas composições e incluindo mais abertamente elementos electrónicos. Em 1983 os Genesis alcançam um grande êxito internacional com o single “Mama”, que tinha um forte ênfase na bateria eletrônica. Esta canção foi gravada em um álbum que também celebrizou o clássico “Home by the Sea”, que apresentava uma versão com letra e outra instrumental. Em 1984, o Yes alcança um grande êxito com o álbum 90125 e seu hit “Owner Of A Lonely Heart”, que continha (para aquela época) efeitos eletrônicos modernos e era acessível a ser tocada em discotecas e danceterias.

Anos 1990: third wave e metal progressivo

 

Porcupine Tree após concerto

 

Porcupine Tree após concerto

Nos anos 1990 outras bandas começaram a reviver o estilo com a chamada third wave, composta por bandas como os suecos The Flower Kings, os ingleses Porcupine Tree, os escandinávo e os americanos Spock’s Beard e Echolyn, que incorporaram o rock progressivo no seu estilo único e eclético. apesar de não soar igual, tais bandas estão muito relacionadas com os artistas da década de 1970, considerados por alguns inclusive uma fase retrô do estilo.

Na mesma época houve o surgimento do metal progressivo, um estilo comercialmente bem sucedido que também derivou vários elementos do rock progressivo, incorporando também elementos do heavy metal. Isso trouxe para o estilo uma maior técnica, fruto de uma aprendizagem acadêmica, capacitando-as a explorar músicas longas e álbuns conceituais. Bandas do estilo incluem Dream Theater (Estados Unidos), Ayreon (Países Baixos), Queensrÿche (Estados Unidos), Opeth (Suécia), Symphony X, Pain Of Salvation, Fates Warning, Ark e A.C.T (Suécia). Bandas da década de 1970 frequentemente citadas como referência para o metal progressivo coincidem com as mais bem sucedidas, tais como Yes, Rush, Pink Floyd e Genesis.

No trabalho de grupos contemporâneos como os Radiohead e bandas post rock como Sigur Rós e Godspeed You! Black Emperor, estão presentes alguns dos elementos experimentais do rock progressivo. Entre os músicos mais experimentalistas e de vanguarda, o compositor japonês Takashi Yoshimatsu cita o rock progressivo como sendo a sua primeira influência.

Emerson Lake PalmerTouch and go

Emerson Lake Palmer – Lucky Man gravado no Royal Albert Hall

Genesis The Knife

Yes – Roundabout

Yes – And you and I

Pink Floyd – Learning to Fly


Acesse o Podcast do My Band’s clicando na imagem abaixo

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comentários
  1. Aldo Jr. disse:

    Adorei o site! Interesantíssimo! Ainda mais sendo escrito e publicado por alguém que é “apaixonado” por música e não um crítico, um técnico, um “chato” desses que inventam termos, modismos e tudo o mais pra qualquer coisa…

    Sonbre essa seção aqui, especialmente, temos algo em comum. Também sou fã do Ozzy, do Sabbath e de toda a obra deles! É realmente algo pra ser analisado por qualquer historiador/psicanalista honrado! Queria saber quais foram as influências do Sabbath numa época em que o se ouvia de mais “pesado”, era Rolling Stones!

    Será que tudo isso é criação da cabeça deles mesmo? Será que existe um pacto com o demônio mesmo?

    É como se fosse uma lenda, um folclore mundial. A história de grandes bandas como Sabbtah e Zeppelin, por exemplo, diferem da história geral da música. A genialidade dos caras, colocada à prova em cada show, cada disco, cada crítica, era até comparada com “coisa do demônio”! Pode? rs… Loucura demais!

    Como fã de boa música e bom ouvinte, posso dizer que tenho orgulho de escutar esse tipo de música e, de alguma forma, fazer parte desse Universo místico, mágico, FANTÁSTICO, que é a história do rock, do metal.

    Muito bom o site! Parabéns mesmo e desculpe a encheção aqui no comentário!

  2. televisioncombr disse:

    Aldo,

    Fico feliz que tenha gostado do blog.
    Cara, você sabe escrever mesmo, e tem mais, conhece a história das grandes e eternas bandas. Pacto com o demônio? Risos, coisas da “Santa Inquisição” 🙂

    Meu, estes caras, dos anos 70 deixaram um legado sem igual. São filhos do pós II Guerra, talvez almas boas que estavam vivas em Londres durante os bombardeios Nazi, e que depois do final da gerra, re-encarnaram para arrebentar com o Rock Pesado os ouvidos dos lunáticos que restaram. 🙂

    Vou procurar selecionar, mais bandas (sempre agradecendo os caras do Google / Youtube) 🙂 que inventaram esta maravilha de opção em diversão, entretenimento e informação.

    Seus comentários são na verdade o fermento que um blogueiro precisa. Obrigado e ajude a construir este blog, dando dicas, urls etc.

    Abração

  3. Pedro Salgado disse:

    Acabo de ver o vosso site. E fiquei muito bem impressionado com a informação contida nele. Tenho pena que não tenham falado no “Southern Rock”, do qual os Lynyrd Skynyrd são um dos maiores expoentes. Outra banda que gostava de ver incluída no ‘My Bands’ são os mestres do hard-rock psicadélico e arty: Blue Oyster Cult.
    De qualquer modo, quero elogiar o excelente trabalho de pedagogia rock que aqui está expresso. Bom trabalho !

    Pedro Salgado, jornalista

  4. Walter Rodrigues Vendas Filho disse:

    Pedro,

    Agradeço os comentários e principalmente a sua visita.
    Quanto as indicações, excelentes, já foram publicadas após seu comentário.

    Um forte abraço e muito grato.

    Se puder me ajudar no blog com mais indicações eu agradeço.

  5. Israel Martins disse:

    Bakana de mais !!!!!

    Valeu , pelas informações

    Muito Obrigado !!!!

    Thanks Very Much

    Bye

  6. Walter Rodrigues Vendas Filho disse:

    Agradeço os comentários e principalmente a sua visita.

  7. waldir leonel palmer disse:

    divino,maravilhoso,excelente,supinpa,auge,extraordinário, abraangente,colossal,etc,etc,etc,!!!! BEP-BOP-A-LULA/OH YEAHH/HIILYBILLY-CONTEPORANY PROGRESSIVE MUSIC AT-TACK IN LAST TIMES/JESUS CHRIST IS THE ROCK OF LIFE!!! WELCOME THE TEDDY BOYS AND TRAVELLERS WORLD!!!!!!!!

  8. Buscar na internet disse:

    GRAÇAS A DEUS PELO ROCK´R´ROLL NOSSO DE CADA DIA!!

  9. Online P disse:

    Esse seu post tá muito bom! Conseguiu resumir a história do rock de várias décadas. Fez um excelente trabalho.

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